Transformar sonhos em realidade por meio do esporte. Esse é o objetivo do Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo que, desde 2011, atua na inclusão da pessoa com deficiência com treinamento adequado e adaptado para resultados de alto rendimento. Desde sua criação, a instituição já apoiou mais de 500 atletas.

Nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio, em 2018, a instituição foi uma das maiores representantes do Brasil, classificando grande quantidade de atletas, e a expectativa para este ano é aumentar em 50% a quantidade de atletas do Athlon competindo em Paris. Para custear as atividades rotineiras, bem como os profissionais multidisciplinares, artigos esportivos para os treinos, além de uniformes, transporte e alimentação para as competições, o Athlon conta com recursos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, além das municipais e estaduais.

Este ano, o Google é um dos principais patrocinadores da entidade. Esse incentivo tem o objetivo, para além de fomentar a participação nas principais competições paradesportivas nacionais e internacionais, contribuir com o desenvolvimento da autonomia, socialização e qualidade de vida - ajudando alguns dos atletas, inclusive, a sair da vulnerabilidade social e possibilitando dedicação integral ao esporte.

Com o recurso, o Instituto Athlon consegue garantir um treinamento de alto nível para 90 atletas. Em 2023, qualificou 15 deles para os Jogos Parapan-Americanos, responsáveis por onze medalhas. Para Paris 2024, foram classificados 20 atletas.

Neste grupo está está Romário Marques, nascido em Natal e deficiente visual total, coleciona alguns títulos ao longo da carreira no GoalBall, entre eles prata nas Paralimpíadas de Londres (2012), bronze nas Paralimpíadas do Rio (2016) e ouro nas Paralimpíadas de Tóquio (2021). Sempre apoiado pelo time ímpar de profissionais formado por preparadores físicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos para alcançar a melhor performance possível.

“Leis de incentivo são fundamentais para impulsionar o esporte no Brasil. Para nós, é uma felicidade muito grande saber que empresas como o Google olham para o esporte como uma ferramenta de transformação na vida das pessoas com deficiência, pois, com isso, conseguimos garantir a longevidade das atividades, elevar os atletas a nível internacional e transformar a vida de tantas pessoas”, comenta Kelvin Bakos, fundador e diretor do Instituto Athlon.